Rogério Medeiros Garcia de Lima
Amigas e amigos,
Ainda o Conexão Empresarial, hoje de manhã, no Minascentro, Belo Horizonte.
Com ilustres e estimadas companhias. Da esquerda para a direita, em foto que ficou gravada: Sérgio Leite (gestor de brilho da USIMINAS); eu; e os montes-clarenses Professor Paulo César Almeida e advogado Bernardo Brant (ambos dirigentes da Fundação Hospital Aroldo Tourinho, Montes Claros).
Paulo César foi Reitor da Universidade Estadual de Montes Claros-UNIMONTES.
Quando recebi a cidadania honorária daquela querida ex-Comarca, PC me emocionou com o seu discurso na Câmara Municipal.
Dizia que a minha melhor “ação” em prol de Montes Claros foi algo que “não fiz”.
Explico.
Em 1994, eu era um jovem juiz de direito titular da 5ª Vara Cível. Não completara 33 anos de idade.
O então Governador Hélio Garcia visitaria Montes Claros para instalar oficialmente a UNIMONTES. Na véspera do evento, um grupo opositor ingressou com ação popular, com pedido de liminar, para impedir o ato inaugural. Pessoas de prol foram ao gabinete do fórum me pressionar. Contudo, neguei a liminar, com firmeza e justiça.
E a UNIMONTES é hoje um portento!
Com o passar do tempo – senhor da razão, segundo antigo adágio – arrefece a angustiada lembrança daquele momento delicado.
Até porque outros tantos vivi na minha longa trajetória. De igual e até pior intensidade. E cada vez mais aplaudo a assertiva de Rui Barbosa, sobre os juízes, na “Oração aos moços”:
- “A ninguém importa mais do que à magistratura fugir do medo, esquivar das humilhações, e não conhecer cobardia”.
Amém!
Rogério